Discursos fortes e críticas marcam reunião da Câmara de Lafaiete

Publicado em 31/08/2023 às 09:14 por Redação
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Vereadores falaram de problemas de saúde, mobilidade e segurança



A sessão ordinária da Câmara de Vereadores, realizada na noite desta terça-feira (29) reflete a sensação que Conselheiro Lafaiete vive uma crise de gestão e os problemas enfrentados pela população estão em setores diversos.

A sujeira crônica na passagem subterrânea Ovídio Barbosa (o túnel do viaduto), a complexa situação das fiações nos postes (publicada em reportagem ontem do Fato Real), a falta de respeito aos trabalhadores da Prefeitura, as falhas no setor de saúde foram alguns dos assuntos debatidos pelo vereadores.

Túnel


Mensagens com questionamentos começam a surgir colados no túnel

Quem puxou a fila foi o vereador João Paulo Resende que expôs a situação caótica da sujeira, vandalismo e falta de iluminação no túnel. “O túnel está imundo. Já não bastasse roubarem as lâmpadas agora estão roubando as grades e os corrimãos. Cadê a Polícia que não investiga quem está comprando este material?”

Na mesma linha de raciocínio, o vereador Professor Osvaldo lamentou que o túnel que leva o nome do avô dele tenha se transformado numa armadilha para as pessoas do bem, sem segurança, iluminação e com tamanha sujeira.

Vado Silva fez duras críticas à situação do túnel. Disse que já apresentou diversas sugestões, sem serem acatadas. Entre elas, instalação de refletores, troca dos corrimãos para outros de inox, passarela elevada para permitir a acessibilidade, monitoramento por câmeras no posto avançado da PM instalado em cima na entrada do túnel pela Marechal Floriano com presença de um policial. “Falta vontade” afirmou o vereador, que seguiu com as críticas dizendo que há uma enrolação para tomar decisões na prefeitura: “São pessoas incompetentes”, disse.

Saúde



O vereador Erivelton Martins, discursou sobre um fato grave que teria ocorrido na policlínica, narrado por familiares de um cidadão. Na tribuna, Erivelton contou que um senhor passou mal e a família decidiu levá-lo à unidade de saúde. Após receber atendimento e medicações contra dor, ele recebeu alta, mesmo relatando dores no braço esquerdo. Um médico teria afirmado que não tinha nenhuma chance de ser infarto. “Chegaram a falar para os familiares do senhor que o que ele tinha eram gases […] A afirmação que choca é que o médico chegou a afirmar que não tinha nenhuma chance de ser infarto. Depois de duas horas o senhor faleceu”.

A situação foi muito criticada por Erivelton. Para ele faltou empatia, responsabilidade, atenção e respeito para com a população. O vereador também declarou que pretende intensificar ainda mais seu trabalho de fiscalização.

Fonte: Fato Real
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