"Eu amo tudo que já foi
Tudo que já não é
A dor que já não me dói...
A antiga e errônea fé
O ontem que a dor deixou
O que deixou alegria
Só porque foi, e voou
E hoje já é outro dia". * Fernando Pessoa
Não poderia iniciar este texto de Fernando Pessoa, para falar da nossa cantora, encantadora, a voz que
um dia até o canto se encantou, Maryluce Lopes.
No nosso livro da vida onde figuram páginas ilustradas com a sua alegria, força, integridade, magia, amor
e o mais puro que foi Maryluce em nossa vida.
É como se as páginas ficassem vazias e a história na memória que jamais vai se apagar por esta ilustre
artista de nossa terra, Conselheiro Lafaiete.
É com muita dor que recebemos a notícia de sua partida, mas ninguém morre. "Deus não perde uma ovelha de seu rebanho". Ela agora certamente está entre os seus, a família espiritual.
Nós ficamos tristes, mas Os Anjos se alegram, pois chega um Ser de Luz que ela é, que vai cantar e encantar o céu.
As palavras saem embargadas com lágrimas, mas a alegria e a honra de ter tido a sua amizade supera.
Maryluce, amorosa, grande artista, que alegrou nossa geração junto com Sérgio Trajano, grande amigo, que hoje também deve estar sofrido como diversos em Lafaiete, dado ao quanto ela era amada.
Nós não vamos nos despedir de você porque acreditamos na continuidade da vida em outras esferas, vamos chorar sim, mas vamos agradecer de ter tido a honra de ter você.
Grande amiga, grande artista, grande pessoa, "Gigante pela própria natureza", ficará sempre um pedaço de ti em nós, o pedaço mais singelo: O amor que você nos despertou.
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Maria do Carmo Batista (in memorian)