Programa Família Acolhedora de Ouro Preto registra o seu primeiro acolhimento
Publicado em 19/02/2020 às 10:45 por Redação
Por Dalília Caetano
Implantado no município desde o mês de outubro do ano passado, o Serviço de Acolhimento em família Acolhedora já obtém bons resultados. Na tarde de segunda-feira (17), uma criança de dois meses foi acolhida por uma família habilitada pelo Serviço. Outras duas famílias já estão capacitadas pela Secretaria de Desenvolvimento Social do município e aptas a receber em suas casas crianças e adolescentes de até 18 anos de idade.
As famílias acolhedoras recebem as crianças e adolescentes por um prazo legal de no máximo 18 meses. As famílias biológicas, neste período, são apoiadas para se reestruturarem e terem de volta as crianças e jovens. “Durante o período em que a criança permanecer com a família acolhedora, serão realizados todos os esforços visando o retorno ao convívio com a família de origem, extensa ou com pessoas significativas e, na impossibilidade, o encaminhamento para adoção”, explica a psicóloga Daniele Vale.
Para a primeira mãe acolhedora M.D.S*, de 46 anos, “O Família Acolhedora é um serviço muito bonito, que possibilita a criança, vítima de algum contexto de vulnerabilidade, ter um lar e um convívio familiar. Poder ter contato com a criança e vivenciar essa verdadeira história de amor é muito gratificante. Acredito que seja de grande importância propagar o Família Acolhedora para que mais pessoas saibam do serviço e que tenham novas famílias ouro-pretanas capacitadas e aptas a viver este amor”, declarou.
Qualquer casal ou pessoa solteira pode solicitar sua participação no Serviço Família Acolhedora, basta atender a alguns critérios, tais como:
. Ter idade de 21(vinte e um) a 65 (sessenta e cinco) anos;
. Ser residente em Ouro Preto há pelo menos 02 anos;
. Ter boa saúde física e mental;
. Não ter dependentes químicos na família;
. Não possuir antecedentes criminais;
. Ter concordância de todos os membros da família;
. Não estar inscrito no Cadastro Nacional de Adoção ou ter intenção de adotar.
De acordo com a Assistente Social e Coordenadora do Serviço de Acolhimento, Sabrina Oliveira, “este primeiro acolhimento é um marco na história de Ouro Preto, pois antes as crianças iam direto para os abrigos, e hoje a gente consegue fazer este acolhimento familiar, garantindo à criança o direito da convivência familiar e comunitária. Nossa expectativa é de que daqui em diante todas as crianças que tiverem seus direitos violados, sendo necessária a retirada do convívio familiar, sejam acolhidas por este Serviço”, pontuou.
*Os nomes dos envolvidos não serão divulgados em respeito à política do serviço de Acolhimento.
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